Bic, J&J, Walmart e Instituto Akatu contribuem para que itens ecologicamente corretos tomem conta do mercado
Por Rayane Marcolino, do Mundo do Marketing | 28/10/2010rayane@mundodomarketing.com.br
Ter nos planos de negócios e em todo o seu planejamento ações e filosofia que valorizem o posicionamento sustentável é uma realidade em muitas companhias nos dias de hoje. Atitudes como essas são essenciais na construção da imagem das marcas perante o consumidor cada vez mais exigente e consciente. Mas, para tangibilizar esse posicionamento perante os clientes, as marcas investem em produtos que anunciam em seus rótulos o trabalho que começa longe dos pontos de venda.
Um estudo realizado pelo Instituto Akatu detectou que 51% dos brasileiros acreditam que as empresas têm como obrigação contribuir para o desenvolvimento da sociedade, enquanto 30% afirmam que a responsabilidade deve ser na área socioambiental e buscam comprar esse tipo de produtos.
Bic, Toddy, Johnson & Johnson e Matte Leão são algumas marcas que levaram ao público suas versões ecofriendly para atender, não só as suas exigências, mas também a incentivos do varejo, como o Walmart, que estimulou a produção de itens menos nocivos ao meio ambiente em troca de maior exposição no ponto de venda.
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Segundo informações do Akatu, 37% dos consumidores estão dispostos a pagar até 25% a mais por produtos ambientalmente amigáveis. “Notamos que as pessoas já fazem escolhas em função de alguns atributos de sustentabilidade. Como por exemplo o selo Procel (que indica os produtos com os melhores níveis de eficiência energética de cada categoria, proporcionando economia na conta de energia elétrica). O consumidor prefere produtos com o selo, mesmo que eles custem um pouco mais caro”, afirma Helio Mattar, Diretor Presidente do Instituto Akatu, em entrevista ao Mundo do Marketing.
A preocupação com o meio ambiente não é o único fator nesse processo. O aumento dos cuidados com a saúde e qualidade de vida da população também colaboram para esse comportamento. “O consumidor sabe que ele vai ter que pagar a diferença de qualquer jeito, seja na hora da compra ou no futuro com a manutenção da saúde ou limpeza do meio ambiente”, completa Mattar.'